tenho a vida do avesso. e foi assim: de um momento para o outro.

Este blog, tal como tem acontecido até ao momento, tem fortes probabilidades de não ser regularmente actualizado no futuro. Porquê? Porque não! Se todas as perguntas fossem assim tão fáceis de responder este aviso não existia! Mas a dura realidade é que não são e é essa a razão que me leva a pensar muito bem no que irei ou não fazer, de modo a não ir contra aquilo que acho correcto e a seguir o melhor possível tanto a cabeça como o coração...
Não sei se é assim com toda a gente mas a minha vida dá muitas voltas em muito pouco tempo e o problema é a forma como ela se desenrola diante dos meus olhos. A presença, a ausência, a proximidade, o presente, o passado........o futuro. Para que este seja o melhor possível, ou pelo menos para que depois não me venha a aperceber que não era assim que devia ter agido, estou a tirar um tempo para pensar.
P.S.: Não estou a contar demorar tempo demais.

É esquesito...
Como uma noite se torna tão diferente da seguinte... Como se percorrem quilómetros e quilómetros para se obter algo tão diferente do belo momento que se esperava...
Confesso que é dificil superar tudo isto mas o necessário é pôr um sorriso na fronha e esperar que ninguém me olhe olhos nos olhos. Não estava mesmo à espera disto...

"Largaram-me a mil metros do chão...
Largaram-me porque me agarrei
Numa alucinação de vida que me enchia o coração
e que agora ficou p e r d i d a
Num caír que já nem seeeeeeeeeeei"


Só espero não me magoar muito...

Após uma época de exames começo a questionar as minhas capacidades. Alguns não correram muito bem mas houve um em especial que me abalou e que pode condicionar toda a minha proxima etápa de estudante. Quando ela acha que eu me acho "o maior da cagadeira" não sabe o quanto está enganada! Não é nada assim. Como se isto não bastasse tu andas longe por mais perto que eu te queira, tão longe que mal te vejo e muito menos te chego... Não estou preparado para ouvir o que tens para me dizer, mas lá terá de ser.
Confesso que estou mesmo assustado...

Vou fazer, aqui no meu blog, uma homenagem a uma pessoa muito importante para mim que está neste momento a passar um mau bocado. É daquelas pessoas que não as há por aí a mão cheia! Ah pois é! É daquelas pessoas cuja vida dava um livro. Um policial, para ser mais preciso.

É preciso ter-se coragem para ser psiquiatra, especialmente se se trabalha com viciados em droga. Mas é preciso ter mais coragem ainda para aguentar esse trabalho uma vida inteira tendo como consequências ameaças de vida diárias e uma faca apontada ser tão usual como apertar o botão do comando da TV. Para além disso,como se a vida tivesse sido fácil, ainda lutar contra um cancro de uma pessoa muito, muito próxima!

Um exemplo de vida. Exemplo esse que eu espero seguir!

A noite é dos piores momentos do dia. É aquele em que revemos o dia e isso tem bastado para enfiar a tromba na almofada à espera que o tempo passe até que, ao fim de algumas horas, se entre naquele estado menos consicente em que não se controla aquilo que se pensa. Por vezes é bom, outras preferia estar acordado. Daí que as minhas já grandes noites se tornem, por vezes, ainda maiores. Posso ter o azar - ou a sorte - de raramente me lembrar daquilo com que sonho... mas adormecer acaba por ser uma risco.
Como as coisas estão, tenho 50% de probabilidades de sonhar com algo bom e passar um bom bocado. O problema são os outros 50, nos quais acordo (quando acordo) cansado para enfrentar mais um dia. O duro da coisa nem é o que se pensa durante a noite e que depois ja nem se recorda; é a disposição com que ficamos e que temos de esconder a todo o custo sem que ninguém (.....ninguém, puh! Eu não queria alguém...tu sabes) tente descortinar aquilo que está lá no fundo ou consiga por mais que eu tente mostrar.
Esta é capaz de ser a razão de todas as outras postagens: o Oasis que se vai tornando miragem, as Asas para fugir daqui; talvez tudo mudasse com um abraço ou um sorriso...
...mas algo...

"Asas servem p´ra voar, p´ra sonhar ou p´ra planar"
Acho que nem todos temos asas, ou pelo menos nem todos as usamos. Bem queria usar as minhas, fosse para voar, para sonhar ou para planar... mas a verdade é que, agora, não consigo abri-las. As asas não são assim tão polivalentes quanto a música diz! Há quem voe a toda a hora,sempre, sem poisar. Depois, há os que poisam a toda a hora e por vezes querem voar... A verdade é que, seja ou não culpa das asas, quem pouco poisa até queria mais e quem pouco voa, por vezes quer voar e não consegue. Pode até ser do hábito mas elas parecem entorpecer!
As minhas asas devem estar estragadas! Vou ver se as arranjo! Rapidamente! ;-)
Quem me conhece sabe que não é o meu bicho favorito. Mas eu juro: Eu hei-de ter umas asas assim!!!